sábado, 18 de julho de 2009

A ARTE DE EDUCAR CRIANÇAS





ESPAÇO ATITUDE
CURSOS, EVENTOS, LIVRARIA
E PAPELARIA

CONVIDA

CURSO: A ARTE DE EDUCAR CRIANÇAS

COM O PROF. PERILLO JOSÉ SABINO NUNES
Baseado na obra homônima de Ron Clark

Período de inscrição: 01 a 31 de julho de 2009.



Local das inscrições: Espaço Atitude – Cursos, Eventos, Livraria e Papelaria.

Endereço: Rua Rio Negro, 256 – Fone: (66)3438 1157 – Bairro Tonetto – Nova Xavantina – Mato Grosso.

Valor da Inscrição: R$ 50,00 (Cinqüenta Reais) – Incluso livro para estudo.

Local das aulas: Escola Estadual Ministro João Alberto – Próximo à Prefeitura Municipal de Nova Xavantina – Mato Grosso.

Público-Alvo: Alunos, pais, professores, outros profissionais da Educação, religiosos e autoridades ligadas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Carga horária: 60 horas/aula, sendo 40 horas de atividades presenciais e 20 de produção de texto final, conforme a ABNT.

Período: 06/08 a 15/10 – Quintas-Feiras, das 19 às 23 horas.

Descrição: 55 regras de um professor premiado para formar alunos nota 10 na sala de aula e na vida.

domingo, 14 de junho de 2009

CATÁLOGO

ESPAÇO ATITUDE

CURSOS, EVENTOS, LIVRARIA E PAPELARIA


Venha conhecer!!!
Nosso endereço:
ESPAÇO ATITUDE – CURSOS, EVENTOS, LIVRARIA E PAPELARIA
Rua Rio Negro, 256
Fones: (66) 3438-1157 e 9206-0888
Nova Xavantina
Mato Grosso




APRESENTAMOS:
NOSSOS LIVROS EM OFERTA




A ARTE DE EDUCAR CRIANÇAS

Ron Clark

Resenha:
Este livro não se destina somente a pais e professores - ele contém orientações que podem ser adotadas por qualquer pessoa, jovem ou idosa, da dona-de-casa ao médico, do político ao garçom. Ele trata de princípios sobre como vivemos, interagimos com os outros e apreciamos a vida. Movido por uma verdadeira obstinação em fazer a diferença na vida de cada um de seus alunos, o professor Ron Clark elaborou uma lista com as quatro verdades universais sobre as crianças e 55 regras com orientações básicas sobre boas maneiras dentro e fora da sala de aula. Por saberem exatamente o que se esperava deles, os alunos de Clark apresentaram uma extraordinária melhora em seu aprendizado ao mesmo tempo em que ganharam autoconfiança e respeito por si mesmos. Além de estudantes mais aplicados, tornaram-se pessoas bem-educadas, responsáveis por seus atos e preparadas para o convívio social.

Autor: Ron Clark
Editora: Sextante
Preço : R$ 25,00

AOS PAIS E EDUCADORES DE CRIANÇAS

Silvia Cristina S. C. Puglia

Resenha:
Os exercícios propostos, tanto para o corpo como para a mente, canalizam a grande energia que ela tem à disposição para o processo da verdadeira educação onde o ser se integra em perfeita sintonia com as Leis do Criador, nosso Pai eterno.

Autor(a) Silvia Cristina S. C. Puglia
Editora: FEESP
Preço: R$ 20,00

ESPIRITUALIDADE E EDUCAÇÃO

Régis de Morais

Resenha:
Mais luz! Já pedia Goethe, o notável poeta alemão, séculos atrás, em seu leito de morte. Mais espiritualidade é o que pede Regis de Morais nesta nova obra, no início de um novo milênio. Dono de um texto extremamente didático e rico, ele passeia pela filosofia, pela pedagogia e pela religião para construir as bases de uma nova educação para o século XXI. O autor de mais de 30 livros publicados revela em Espiritualidade e Educação um caminho para se combater o materialismo que exacerbou no século XX, invadindo todos os ramos do conhecimento humano e legando ao Homem um vazio difícil de ser preenchido apenas com palavras. “Toda a palavra, se não for tocada pela força divina, resultará fraca.” A fé desse educador é que dá o exemplo e a segurança para todos que compartilham a mais elevada das missões humanas: a de educar.

Autor: Régis de Morais
Editora: CEAK
Preço: R$ 30,00


ADOLESCENTE, MAS DE PASSAGEM

Paulo R. Santos



Resenha:
Os novos problemas enfrentados pelos jovens, são novos quanto à forma, refletindo as transformações da realidade social, mas possuem sempre a mesma essência desta complexa fase de mudança. O autor coloca sua experiência de educador e expositor espírita pra esclarecer esta, muitas vezes difícil, passagem para a vida adulta.

Autor: Paulo R. Santos
Editora: EME
Valor: R$ 20,00


ADOLESCÊNCIA E VIDA

Divaldo Franco & Joanna de Ângelis


Resenha:
A fim de contribuir de alguma forma com a palpitante questão que está desafiando principalmente os pais na maneira de conduzir os jovens, escreve o espírito Joanna de Ângelis, através do médium Divaldo Pereira Franco.
A obra contém 25 lições, onde a Autora Espiritual aborda importantes temas relacionados à adolescência, como sexualidade, família, busca da identidade, o namoro, a violência, crise de identidade, relacionamentos fora do lar, religião, gravidez, drogas AIDS, etc.

Autor: Divaldo Pereira Franco
Espírito: Joanna de Angelis
Editora: LEAL
Preço: 20,00


OS PAIS E A EDUCAÇÃO EVOLUTIVA DOS FILHOS

Salustiano Silva


Resenha:
Esta obra é um tratado pedagógico-psicológico para os pais na educação dos filhos, desde a fase intra-uterina até a juventude.

Autor: Salustiano Silva
Editora: LAKE
Preço: R$ 20,00


DESAFIOS DA EDUCAÇÃO

J. Raul Teixeira & Camilo



Resenha:
Neste livro de perguntas e respostas Camilo trabalha uma generosa gama de temas relacionados à educação do ser, quer na infância, na mocidade ou na madureza, trabalhados pela luminosa didática Espírita.

Autor: J. Raul Teixeira
Espírito: Camilo
Editora: Frater
Preço: R$ 25,00


SENHOR E MESTRE

Carlos A. Baccelli
Irmão José

Resenha:
Obra com diversos temas do cotidiano, à luz do Evangelho, para que, com Jesus, nosso Senhor e Mestre, saibas enfrentar e vencer todos os problemas e desafios com os quais te defrontas.

Autor: Carlos A. Baccelli
Espírito: Irmão José
Editora: LEEPP
Preço: R$ 19,00



O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES

Luiz Gonzaga Pinheiro

Resenha:
Tendo como ponto de partida o "corpo" mental, que seria a verdadeira sede dos registros que acompanham o espírito em sua viagem através da vida imortal, o professor e pesquisador cearense Luiz Gonzaga Pinheiro traça uma didática narrativa de um assunto complexo, esmiuçando todos os pontos que anseia por explicar. Autor de quase uma dezena de livros, o autor vai, com este presente trabalho, mergulhar mais fundo no fascinante oceano espiritual, acendendo mais uma lanterna nesse espaço aberto às novas revelações em torno da veste perispiritual.

Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
Editora: EME
Preço: R$ 35,00



LUCIDEZ
A luz que acende na alma

Francisco do Espírito Santo Neto
Hammed

Resenha:
Essa obra foi escrita a fim de que retirem de suas páginas as forças necessárias para enfrentar as constantes batalhas travadas na vida íntima. Leiam-nas um pouco a cada dia. Abram-nas sempre que quiserem experimentar momentos de paz e oração ou mesmo um estado de espírito que levará a reflexão sobre a renovação de atitudes.

Autor: Francisco do Espírito Santo Neto
Espírito: Hammed
Editora: Boa Nova
Preço: 35,00


DE VOLTA AO PASSADO

Célia Xavier Camargo
Cesar Augusto Melero


Resenha:
Livro que se refere ao autoconhecimento como a melhor maneira para vencer as imperfeições que caracterizam o ser humano. O esquecimento do passado é tratado no livro como benção divina que proporciona uma vida construtiva, apenas rastreando os prejuízos de tempos atrás.

Autor: Célia Xavier Camargo
Espírito: César Augusto Melero
Editora: Boa Nova
Preço: 33,00


RENOVANDO ATITUDES

Francisco do Espírito Santo Neto
Hammed


Resenha:
Elaborado a partir do estudo e análise de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", o autor espiritual Hammed afirma que somente podemos nos transformar até onde conseguirmos nos perceber. Ensina-nos como ampliar a consciência, sobretudo através da análise das emoções e sentimentos, incentivando-nos a modificar os nossos comportamentos inadequados e a assumir a responsabilidade pela nossa própria vida.

Autor: Francisco do Espírito Santo Neto
Espírito: Hammed
Editora: Boa Nova
Preço: 30,00


LUZ IMPERECÍVEL

Honório Onofre de Abreu


Resenha:
Obra destinada aos que buscam conhecer e àqueles que se dedicam ao estudo do Evangelho à luz da Doutrina Espírita, segundo o método denominado "miudinho" que resgata a pureza e a simplicidade do Cristianismo dos primeiros tempos.

Autor: Honório Onofre de Abreu
Editora: U. E. M.
Preço: 23,00

APOMETRIA... E POR QUE NÃO?

Marcel Benedeti

Resenha:
Alguns espíritas não aceitam a apometria por acharem que se trata de mistificação ou uma tentativa de destruir as bases doutrinárias. O que precisamos entender é que a Doutrina Espírita está em permanente evolução. Estamos, desde meados do século passado, no período de renovação social, que preconizava a mudança de hábitos e atitudes de toda a humanidade. O que Marcel Benedeti, que estudou a apometria com profundidade, defende neste seu livro, é que ela não surgiu com a intenção de alterar as bases doutrinárias, mas, sim, complementá-la, situando nos atuais conhecimentos das ciências físicas. Através de uma história, ele relata como se processa o trabalho de apometria, os cuidados e, no final do livro, coleta vários trechos dos livros da codificação espírita, que vêm fortalecer os preceitos desta técnica.

Autor: Marcel Benedeti
Editora: Mundo Maior
Preço: 30,00


CAÇADORES DE ILUSÕES

Luiz Gonzaga Pinheiro

Resenha:
Com o objetivo de esclarecer cada vez mais as minúcias do trabalho realizado no Centro Espírita Grão de Mostarda, o autor Luiz Gonzaga prepara o terceiro livro de sua coletânea sobre Obsessão. Caçadores de Ilusões aborda a vida de um doutrinador que se vê integralmente conturbado com a influência de seus obsessores. Os motivos que estimulam estes espíritos a não buscarem a luz, permanecendo com a vampirização, você descobre através das imperdíveis páginas desse livro.

Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
Editora: EME
Preço: 22,00


CONVERSAS SOBRE EDUCAÇÃO

Rubem Alves



Resenha:
Em "Conversas sobre Educação" as crônicas de Rubem Alves transformam assunto sério em um bate-papo descontraído e bem humorado. Elas propõem uma missão para a educação; formar um povo para sonhar e assim promover a construção de um país. O livro faz refletir e suscitar discussões - Qual será o futuro da instituição escola? O modelo atual está falido? Pode estar condenado ao fracasso? Qual o sentido do vestibular? Por que separar os alunos por idade, capacidade de aprendizado ou condições físicas? Segregar ensina a conviver com a diversidade social? Os textos de Rubem Alves, de estilo inconfundível, remexem em conceitos que possam fazer ressuscitar o valor da educação e refletem a vocação nata de um poeta, pedagogo por natureza.

Autor: Rubem Alves
Editora: Verus
Preço: R$ 30,00


COMENIUS – A CONSTRUÇÃO DA PEDAGOGIA

Sérgio Carlos Covello

Resenha:
Comenius foi chamado de "Bacon da pedagogia" por Compayré, enquanto Michelet, em Nos fils, apontava-o como o "Galileu da educação".
Mais recentemente, Comenius é considerado como fundador da moderna pedagogia, profeta da moderna escola democrática e pai dos modernos métodos de ensino.

Autor: Sérgio Carlos Covello
Editora: Comenius
Preço: R$ 40,00


ADOLESCENTES:
QUEM AMA, EDUCA!


Içami Tiba

Resenha:
Não está nada fácil para os pais e educadores lidarem com os adolescentes de hoje, muito mais informatizados, globalizados e independentes que os do passado, mesmo recente. Adolescentes precoces (tweens) e tardios (caronas) são produtos dessa galopante evolução tecnológica e social. A educação dos filhos é um projeto de vida com a finalidade de prepará-los para a ética e a felicidade, a autonomia comportamental e a independência financeira.

Autor: Içami Tiba
Editora: Integrare
Preço: 40,00

O CORPO FALA
A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal

Pierre Weil e Roland Tompakow


Resenha:
O livro tenta desvendar a comunicação não-verbal do corpo humano. Analisa, em primeiro lugar, os princípios subterrâneos que regem e conduzem o corpo.

Editora: Vozes
Autor: PIERRE WEIL & ROLAND TOMPAKOW
Preço: R$ 30,00


O MESTRE DOS MESTRES

Jesus, o maior educador da história

Augusto Cury

-Análise da Inteligência de Cristo 1-

Resenha:
Ao longo da história, muitas pessoas conseguiram com suas idéias mudar o curso da política, da filosofia, da ciência ou da religião. Houve um homem, no entanto, que foi capaz não só de abalar os alicerces do pensamento como de alterar para sempre a trajetória da humanidade. Esse homem foi Jesus Cristo e seus ensinamentos geram frutos há mais de dois mil anos. Suas incomparáveis inteligência e personalidade tornaram-no o perfeito ponto de partida para uma investigação sobre o funcionamento da mente e sua surpreendente capacidade de superação. Em 'O Mestre dos Mestres', primeiro volume da coleção Análise da Inteligência de Cristo, Augusto Cury faz uma original abordagem da vida desse grande personagem, revelando que sua inteligência era bem mais grandiosa do que imaginamos. Sob o ponto de vista da psicologia, Cury apresenta um fascinante estudo do comportamento de Jesus, iluminando os aspectos mais notáveis de suas atitudes. Quando se esperava que ele falasse, ele silenciava; quando se imaginava que ele puniria, perdoava; quando se achava que ele ostentaria seus feitos, mostrava-se humilde. Quando soube que seria preso, em vez de fugir, Jesus entregou-se ao destino e à morte. Ele viu de perto a fome, a miséria e a dor, mas manteve-se firme em seus propósitos. Tamanha era sua capacidade de gerenciar as emoções que, apesar das inúmeras provações por que passou, Jesus tornou-se o símbolo maior da esperança, do amor, da dignidade e da compaixão. Nestas páginas, você fará uma viagem pelos mistérios da mente do Mestre dos Mestres. Não importam quais sejam suas crenças, sua religião, posição social ou condição financeira, a mensagem de Cristo é universal e fala ao coração de todas as pessoas.

Autor: Augusto Cury
Editora: Sextante
Preço: R$ 20,00


O MESTRE DA SENSIBILIDADE

Jesus, o maior especialista no território da emoção

Augusto Cury

-Análise da Inteligência de Cristo 2-


Resenha:
Em 'O Mestre da Sensibilidade', segundo livro da coleção 'Análise da Inteligência de Cristo', Augusto Cury apresenta um estudo sobre as emoções de Jesus e explica como ele foi capaz de suportar as maiores provações em nome da fé. Jesus demonstrou ser um grande mestre na escola da vida diante das angústias que antecederam sua morte, como a traição de Judas, a falta de apoio dos discípulos e a consciência do cálice que iria beber. O sofrimento, em vez de abatê-lo, expandiu sua inteligência. As perdas, em vez de destruí-lo, refinaram-lhe a arte de pensar. As frustrações, em vez de desanimá-lo, renovaram suas forças. Através de sua história, Jesus provou que é possível encarar a dor com sabedoria. Ele tinha todos os motivos para desistir de seu chamado e tornar-se uma pessoa fechada e agressiva, mas, apesar disso, foi um ícone de celebração à alegria, à liberdade e à esperança. Ele não se perturbava com o mau comportamento dos outros - pelo contrário, aproveitava cada momento de fraqueza para ensinar importantes virtudes como a paciência, a tolerância, o perdão e a humildade. O exemplo de Jesus nos ajuda a melhorar a qualidade de vida e a prevenir doenças psíquicas como a depressão, a ansiedade e o estresse. Analisar seu brilhante comportamento acende as luzes de nossa consciência e nos torna pessoas mais abertas para as infinitas maravilhas da existência.

Autor: Augusto Cury
Editora: Sextante
Preço: 20,00



O MESTRE DA VIDA

Jesus, o maior semeador de alegria, liberdade e esperança

Augusto Cury

-Análise da Inteligência de Cristo 3-

Resenha:
Em 'O Mestre da Vida', terceiro volume da coleção 'Análise da Inteligência de Cristo', Augusto Cury decifra as profundas mensagens deixadas por Jesus desde a sua prisão e o seu julgamento até a sua condenação à morte na cruz. Lançando uma nova luz sobre as passagens mais comoventes da Bíblia, Cury nos faz redescobrir esse grande personagem que foi o divisor de águas da história da humanidade. Ele não usava armas nem tinha um exército atrás de si. Sua única arma eram suas palavras e atitudes. Quando falava, arrastava multidões, incendiava corações e destruía preconceitos. Ao reafirmar suas convicções durante seu julgamento - sabendo que isso o levaria à morte -, Jesus provou que só tornamos nossa alma verdadeiramente livre quando somos fiéis às nossas crenças e agimos de acordo com o que nos faz felizes.

Autor: Augusto Cury
Editora: Sextante
Preço: R$ 20,00

O MESTRE DO AMOR

Jesus, o maior exemplo de sabedoria, perseverança e compaixão

Augusto Cury

-Análise da Inteligência de Cristo 4-

Resenha:
Este livro conta uma história de amor: amor pela vida, pela humanidade, por suas falhas e superações. Apenas uma pessoa foi capaz de levar esse sentimento às últimas conseqüências e, em nome dele, entregar-se à morte.

Autor: Augusto Cury
Editora: Sextante
Preço: R$ 20,00



O MESTRE INESQUECÍVEL

Jesus, o maior formador de pensadores da história

Augusto Cury

-Análise da Inteligência de Cristo 5-

Resenha:
No último livro da coleção Análise da Inteligência de Cristo, Augusto Cury estuda a face de Jesus como mestre, educador e artesão da personalidade. 'O mestre inesquecível' revela o crescimento psíquico e intelectual vivido pelos apóstolos e mostra como Jesus os transformou nos excelentes pensadores que revolucionaram a humanidade. Para formar seguidores aptos a difundir suas palavras, Jesus escolheu homens simples e desenvolveu neles a arte de pensar, a tolerância, a solidariedade, o perdão, a capacidade de se colocar no lugar do outro, o amor e a tranqüilidade. Embora muito jovens e inseguros, eles atenderam prontamente ao chamado de Cristo e tornaram-se pescadores de seres humanos. Sabiam que estavam seguindo um desconhecido, mas sentiam, no fundo do coração, que aquele mestre deixaria suas pegadas gravadas para sempre na história. Numa época em que o ensino está em crise, o exemplo de Jesus e seus discípulos nos ajuda a abrir os olhos para o verdadeiro sentido da educação - mais do que transmitir informações, educar é produzir a capacidade de pensar, de questionar, de superar desafios, de compreender o mundo e de tornar-se melhor a cada dia. Cury nos mostra que Jesus foi o maior exemplo de dignidade, fraternidade e abnegação que já pisou na Terra.

Autor: Augusto Cury
Editora: Sextante
Preço: 20,00

A DITADURA DA BELEZA
e a revolução das mulheres
romance

Augusto Cury

Resenha:
Augusto Cury retrata neste livro o cotidiano de mulheres que sofrem caladas as conseqüências de uma cruel realidade do mundo moderno - a ditadura da beleza. Apoiando-se em sua vasta experiência como psiquiatra e pesquisador, Cury dá um grito de alerta contra essa forma de opressão que vem deixando mulheres, adolescentes e até crianças tristes, frustradas e doentes. Influenciadas pela mídia e preocupadas em corresponder aos inatingíveis padrões de beleza que são apresentados, milhares de mulheres mutilam sua auto-estima - e, muitas vezes, seus corpos - em busca da aceitação social e do desejo de se tornarem iguais às modelos que brilham nas passarelas, na TV e nas capas de revistas. Ao tratar de um tema tão atual, este livro faz com que o leitor se identifique imediatamente com os personagens e sua luta por uma vida mais plena e feliz, em que cada pessoa se sinta livre para ser o que é, sem se envergonhar de sua aparência ou tentar ser igual a ninguém. Uma vida em que todas as pessoas descubram que a verdadeira beleza está dentro de nós.

Autor: Augusto Cury
Editora: Sextante
Preço: 20,00

ADOLESCÊNCIA

O despertar do sexo

Içami Tiba

Resenha:
Embora tenham sido jovens numa época que revolucionou os costumes e promoveu a liberdade sexual, os pais dos adolescentes de hoje ainda têm dúvidas ao falar sobre sexo com os filhos. Este livro é um verdadeiro guia para orientar os adultos nessa área, sejam eles pais ou professores. Falando de sexualidade na puberdade e na adolescência, o dr. Içami Tiba mostra que os preconceitos ainda imperam. O livro explica as alterações biológicas e revela como essas mudanças se refletem no comportamento do jovem e em seus relacionamentos. Todas as manifestações da sexualidade na adolescência são analisadas de acordo com a idade e o sexo, tornando possível para o leitor entender as diferenças cronológicas tão acentuadas nessa fase.

Autor: Içami Tiba
Editora: Gente
Preço: 30,00


ECOLOGIA:
GRITO DA TERRA
GRITO DOS POBRES


Leonardo Boff

Resenha:
A Ecologia se tornou atualmente o contexto de todos os problemas, pois em tudo urge analisar o impacto ambiental, a qualidade de vida, a sustentabilidade da natureza, das sociedades e das pessoas e a garantia de um futuro benfazejo comum.

Autor: Leonardo Boff
Editora: Sextante
Preço: 30,00

O AMOR É CONTAGIOSO

Path Adams

Resenha:
Patch Adams foi criticado oficialmente na escola de Medicina por sua "alegria excessiva" e recebeu o seguinte conselho de um professor: "Se quiser ser palhaço, vá para o circo". Na verdade, Patch queria ser palhaço. Mas também queria ser médico. Ele conseguiu unir esses dois lados tão diferentes de sua personalidade e acabou sendo as duas coisas.
A incrível história de Patch, que inclui ter sido paciente e, mais tarde, médico de uma instituição mental, celebra o triunfo da busca interminável de um ideal.
Utilizando métodos nada convencionais e surpresas extravagantes para aplacar a ansiedade dos pacientes, Patch foi o pioneiro na idéia, considerada então "radical", de que os médicos devem tratar as pessoas, e não apenas as doenças.
Compaixão, envolvimento e empatia têm tanto valor para os médicos quanto os remédios e os avanços tecnológicos.

Autor: Patch Adams
Editora: Sextante
Preço: 20,00

CASAIS INTELIGENTES ENRIQUECEM JUNTOS

Finanças para casais

Gustavo Cerbasi

Resenha:
Gustavo Cerbasi, autor do consagrado Dinheiro os segredos de que tem, lança obra que vai ajudar os casais a administrar suas finanças e a construir riquezas.Um dos maiores detonadores de brigas entre o casal são as dificuldades financeiras. Faltou dinheiro para pagar as contas? A culpa recai sobre o parceiro esbanjador, que não quer nem saber se havia saldo no banco na hora de fazer alguma compra. Sobrou dinheiro no fim do mês? Em vez de comemorar, o casal pode arranjar mais um motivo de discussão sobre como investir ou gastar aquela quantia.
Para Gustavo Cerbasi, a causa desses desentendimentos é a falta de conversa em família sobre dinheiro. Em geral o casal só fala sobre o assunto quando a bomba já estourou. E, como não discute a questão a dois, a maioria não faz um orçamento, não guarda dinheiro para atingir suas metas (ou, pior ainda, cada um tem seu objetivo, que o outro não conhece), não tem planos para a manutenção de seu padrão de vida no futuro, toma decisões de compra sem refletir, investe mal o dinheiro que eles suaram tanto para ganhar...Tem jeito? Sim, é possível mudar esse quadro se houver vontade e compromisso do casal, seja qual for seu orçamento. Com sugestões para casais em qualquer fase do relacionamento, dos namorados aos casais com filhos adultos, Casais Inteligentes Enriquecem Juntos mostra diferentes estratégias para formar uma parceria inteligente, ao longo da vida, na administração das finanças da família. Ele traz também testes que avaliam a capacidade do casal em construir riqueza.
E com isso vai até sobrar dinheiro para dar uma incrementada no relacionamento!Sobre o autor: Gustavo Cerbasi é mestre em Administração pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas. Possui especializações em Finanças pela Stern School of Business (New York University) e pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com experiência prática e acadêmica em finanças dos negócios, planejamento familiar e economia doméstica, Gustavo Cerbasi desenvolve treinamentos, palestras e consultorias para diversos públicos em todo o Brasil.

Autor: Gustavo Cerbasi
Editora: Gente
Preço: 33,00

OTIMISMO TODO DIA

Lourival Lopes

Resenha:
As mensagens são grãozinhos, destinados a operar em você positivas transformações, afastando o estado de alma negativo e depressivo. Uma mensagem após a outra tem o dom de construir um mundo interno melhor.

Autor: Lourival Lopes
Editora: Otimismo
Preço: 13,00

APRENDA A ESCUTAR SEU CORAÇÃO

Hugh Prather

Resenha:
Com 400 mil livros vendidos no Brasil, Hugh Prather mais uma vez nos ajuda a escutar nosso coração para encontrar a felicidade e a paz interior. Suas reflexões nos levam a repensar a maneira como vemos os outros, nossas relações e, sobretudo, nossos próprios sentimentos e atitudes.
Organizado em pequenos pensamentos sobre amor, amizade, coragem, generosidade, ambição e verdade, Aprenda a escutar seu coração mostra como a sabedoria e o amadurecimento podem nos ajudar a construir relacionamentos mais prazerosos e plenos. De forma delicada e franca, o autor expõe aqueles sentimentos que tentamos esconder do mundo e de nós mesmos, fazendo-nos compreender que o caminho mais fácil para alcançar a felicidade é aceitar a si mesmo e os outros exatamente como são.
Descubra o poder transformador do amor e a incrível grandeza de espírito que conquistamos quando cultivamos um coração sincero.

Autor: Hugh Prather
Editora: Sextante
Preço: 14,00









segunda-feira, 13 de abril de 2009

A teoria da aprendizagem de Ausubel e a produção de hipertextos didáticos

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Contrato DidáTico

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MD Materiais Didáticos e Editoriais

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Planejamento PedagóGico

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Planejamento Pedagógico

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Questionamentos sobre didática

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Projeto Curso de Didática

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Projeto Curso de Didática

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Didática

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sexta-feira, 3 de abril de 2009

CURSO:

ATITUDE – Eventos, Congressos e Seminários – Educação e Cultura
CNPJ 36.947.125/0001-70
Rua Rio Negro, 256 – Telefone: 3438 1157 - Bairro Tonetto – Nova Xavantina – MT

CURSO:
DIDÁTICA, PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO
E POSTURA DOCENTE –
UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

MINISTRADO POR: PROF. MSC. PERILLO JOSÉ SABINO NUNES

LOCAL DAS AULAS: ESCOLA ESTADUAL MIN. JOÃO ALBERTO
SETOR XAVANTINA – PRÓXIMO À PREFEITURA MUNICIPAL

INSCRIÇÕES: DE 06 A 30/03/2009, com Prof. Perillo, à Rua Rio Negro, 256 – próximo à Escola Billy Gancho, no Bairro Tonetto.
Valor da Inscrição: R$ 50,00 (Cinquenta Reais).
Calendário de atividades: Turma 1: Segunda e Quinta-Feira, a partir de 04/05/2009.
Turma 2: Sábado, no período noturno, a partir de 02/05/2009.


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sugestão para o Dia internacional do livro.

Maria Alice
Quem já me conhece um pouco sabe que eu sou um grande amigo do livro. Eu ADORO ler e ouvir histórias. E, por gostar tanto desse meu amigo, é que eu fico ainda mais feliz no mês de abril. Sabe por quê? Nesse mês, o livro infantil é homenageado em duas datas: nos dias 02 e 18. No dia 02 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil. E não é à toa não: esse é o dia do aniversário do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875), que escreveu O Soldadinho de Chumbo, O Patinho Feio e muitas outras histórias que são consideradas grandes clássicos da literatura infantil e que, com certeza, você já leu ou ouviu sua mãe contar na hora de você dormir.
Em 18 de abril, é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil, também como uma homenagem a um grande escritor de livros para crianças, só que brasileiro: Monteiro Lobato.Depois das histórias de Monteiro Lobato, os livros infantis e as crianças nunca mais foram os mesmos, e a criançada ficou mais alegre e criativa. Ele foi o criador da turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo e um escritor que se preocupou de verdade com as histórias infantis, sendo o primeiro a perceber que nós, as crianças, somos muito espertas e gostamos de histórias divertidas e inteligentes.

O que é um livro infantil? Os livros infantis são aqueles escritos especialmente para crianças, embora muitas vezes os adultos também os leiam. Afinal, todo adulto tem uma criança guardada dentro dele.
Alguns livros infantis quase não têm texto, só muitos desenhos. Outros têm histórias de vaqueiros, animais, cavalheiros, fadas, aventuras e muita magia - tudo isso para você ler e entrar num outro mundo que só quem experimenta é que conhece. A professora disse que as histórias infantis começaram a existir antes de aparecer o livro, quando eram os pais que as contavam para os filhos: eram as lendas, as fábulas, as cantigas, etc. O importante é que hoje existe uma porção de livros e histórias que fazem a gente querer ler sempre mais e mais...
Então, pessoal, eu já estou indo porque, de tanto falar em livro, me deu uma vontade gigante de terminar a história que eu estou lendo. E você, vai ficar aí parado? Clique aqui e imprima os meus marcadores de livro para não se perder na leitura. Depois corra até a biblioteca mais próxima e escolha qual será a nave, quer dizer, o livro em que você vai viajar. Mas se você prefere clicar no mouse, ao invés de lamber os dedos para viajar pelas páginas de um livro então clique aqui e leia o livro "O Menino Maluquinho" on-line. Boa leitura!!
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Blog Como Recurso Didático

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Recursos DidáTicos

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segunda-feira, 30 de março de 2009

AULA EXPOSITIVA - AS TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO ORAL


Gilberto Teixeira (Prof. Doutor FEA/USP)

I – INTRODUÇÃO
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, fomos chamados a fazer uma apresentação na escola, em um contexto social ou profissional.
Na realidade, as exigências da “era da informação” tornam cada vez mais necessário e normal que tenhamos de fazer apresentações no contexto de nossas atividades profissionais e sociais.
Uma apresentação efetiva exige que sejamos capazes de nos comunicar e nos relacionar com outras pessoas.
Tratam‑se de técnicas elementares que, no entanto, não nos são ensinadas na escola ou durante nossa formação profissional.

II – OBJETIVOS DE UMA EXPOSIÇÃO ORAL
Normalmente uma exposição oral pode ter um ou mais dos quatro objetivos:
· informar os outros
· entreter os outros
· ensinar aos outros
· motivar ou outros

O objetivo de informar os outros E dar a eles informações ou conhecimentos básicos, geralmente sob forma de algum tipo de “mapa” cognitivo.

O objetivo de entreter os outros e criar uma experiência positiva ou colocar as pessoas em um “estado” positivo.

O objetivo de ensinar aos outros a fazer a ligação entre o conhecimento e a informação, usando comportamentos e experiências de referência importantes que serão necessários para colocar o conhecimento e a informação em prática.

O objetivo de motivar os outros e fornecer um contexto ou um incentivo que de significado ao conhecimento, às experiências a comportamentos, de tal forma que as pessoas sejam levadas a agir.

É claro que muitas apresentações podem incluir componentes de alguns ou de todos esses objetivos.

Embora as técnicas de Exposição Oral sejam importantes para todos os tipos de apresentações, o enfoque principal são as pessoas que devem fazer apresentações em contextos profissionais, em particular aquelas cujo escopo é o ensino e o treinamento, relacionadas a aprendizagem organizacional.

Embora isto, evidentemente, inclua instrutores e professores, também abrange gerentes, consultores e outros profissionais que precisam compartilhar conhecimento e informação.

A fim de acompanhar as rápidas mudanças da tecnologia e da sociedade, surgiu um novo conceito e compreensão da aprendizagem na organização.

Os avanços acelerados dos métodos de administração, tecnologia e gerenciamento tornaram claro que a capacidade de aprender, tanto no plano individual como no empresarial, é uma necessidade constante para que as empresas possam sobreviver e progredir.

As empresas e outros sistemas sociais começam a perceber que a aprendizagem de um sistema complexo exige organização e esforços contínuos.

Esta percepção ensejou o aparecimento do conceito da “organização que aprende”.

Uma efetiva “organização que aprende” é aquela que apóia o processo de aprendizagem em todas as suas dimensões ‑ incentivando a aprendizagem do aprendizado.

Isso pressupõe a compreensão e a valorização básicas ao processo de aprendizagem.

Uma efetiva organização que aprende precisa fornecer uma estrutura não apenas para os professores e alunos, mas para qualquer pessoa que esteja envolvida, dentro da empresa, nos contextos de aprendizagem.

De acordo com Peter Senge (1990), existem cinco “disciplinas” que precisam ser praticadas por todos os funcionários de uma empresa para que ela se torne, verdadeiramente, uma “organização que aprende”:

1. conscientização e análise de pressuposições e mapas mentais;
2. desenvolvimento das habilidades pessoais;
3. desenvolvimento da visão;
4. aprendizagem em equipe; e
5. pensamento sistêmico.

Resumo das Técnicas de Apresentação Oral

Objetivos Gerais da Apresentação
Informar: Fornecer informações básicas e conhecimento
Entreter: Criar uma experiência positiva para as pessoas ou colocá‑las em um “estado” positivo
Ensinar: Relacionar o conhecimento e a informação a comportamentos a experiências de referência relevantes
Motivar: Fornecer um contexto ou incentivo que de significado aos comportamentos, experiências e conhecimento
O enfoque do curso didática do ensino de administração são as apresentações feitas com objetivo de treinamento e formação, ou seja, relacionadas a aprendizagem dentro da empresa ou da instituição de ensino.

terça-feira, 24 de março de 2009

Gestão e Organização da Sala de Aula




Por: Maria de Fátima Carneiro Machado
Coordenadora da Equipa de apoios Educativos de Caldas das Taipas


O ser humano é um ser em desenvolvimento, numa permanente inter-relação sujeito-ambiente. Há uma interação “mútua e progressiva entre, por um lado, um indivíduo activo, em constante crescimento, e, por outro lado, as propriedades sempre em transformação dos meios imediatos em que o indivíduo vive” (Portugal, 1992:37), sendo este processo influenciado pelas relações entre contextos mais imediatos e contextos mais vastos em que aqueles se integram.
Há assim uma permanente interação entre um indivíduo activo e um mundo que contextualiza o seu desenvolvimento, não só nos contextos imediatos, mas também noutros mais latos, sociais e institucionais. Verifica-se, deste modo, uma relação recíproca sinergética, sujeito/ambiente e ambiente/sujeito, de uma rede múltipla de relações de intercontextualidade.
Nos contextos em que está inserido e participa, o indivíduo realiza actividades, desempenha papéis e estabelece relações interpessoais, fatores determinantes no seu desenvolvimento, como determinantes acabam por ser igualmente as matrizes que moldam a natureza dos contextos e das suas relações. Os contextos assumem, deste modo, na perspectiva ecológica de Bronfenbrenner, uma importância capital. O ambiente sociológico é encarado como uma série de estruturas que se encaixam umas nas outras. Umas mais imediatas que ele vive e experiência diretamente, outras mais afastadas, mas também elas influenciadoras das condições do seu desenvolvimento. Este contexto mais imediato, integrador das experiências e vivências do sujeito, é denominado por Bronfenbrenner como micro-sistema, enquanto os contextos menos imediatos são o exo-sistema, o macro-sistema e o meso-sistema. O exo-sistema tem a ver com os ambientes que, não implicando a ação direta do sujeito, acabam por afetá-la ou por ela serem afetados, enquanto o macro-sistema é constituído pelo conjunto de valores e padrões sócio-culturais que sustentam as atividades que ocorrem nos vários contextos de cultura, e o meso-sistema tem a ver com as inter-relações entre contextos em que o indivíduo participa ativamente. Assim, a escola será um meso-sistema no micro-sistema do aluno.
Nesta relação sujeito-ambiente, o indivíduo insere-se em diferentes contextos, o que gera o desempenho de novas atividades, de novos papéis, a reestruturação de outras relações inter-pessoais, que possibilitam transições ecológicas, conseqüências e causas do processo de desenvolvimento e que ocorrem sempre que “a posição do indivíduo se altera em virtude de uma modificação no meio ou nos papéis e atividades desenvolvidas pelo sujeito” (Portugal, 1992:40).
Dada a importância dos contextos no desenvolvimento do indivíduo, poucos acontecimentos podem ocorrer na sala de aula sem uma relação direta com os contextos de aprendizagem. A vida nas salas de aulas tem características de multidimensionalidade, simultaneidade, imediaticidade, imprevisibilidade, publicidade e historicidade, fazendo com que toda a ação na sala de aula se apresente como um processo sistêmico de comunicação. Partindo do princípio de que o que é verdadeiramente importante para o desenvolvimento do indivíduo é o ambiente, tal como se percebe e é vivido, a perspectiva ecológica enfatiza toda a contextualização em que o micro-sistema do aluno se desenvolve no seu meso-sistema da sala de aula.
A investigação tradicional sobre o ensino não se preocupava tanto com a gestão e organização da sala de aula, como essencialmente com os seus aspectos particulares, focando-se mais nos indivíduo do que na ação dos professores na sala de aula. Era o reflexo de um paradigma intelectual, mais preocupado com aspectos singulares do que com a dimensão social, com a globalidade. Atualmente, a investigação sobre gestão e organização de sala de aula debruça-se não só sobre o modo como a ordem é estabelecida e mantida, como também sobre os processos que contribuem para o seu estabelecimento, tais como a planificação e organização das aulas, o uso e distribuição de recursos, o estabelecimento e explicitação das regras, a reação ao comportamento individual e de grupo, o enquadramento em que esta é atingida.
Com efeito, é na sala de aula que se desenvolve a maior parte do processo ensino-aprendizagem, processo este que apresenta duas tarefas estruturais: aprendizagem e ordem. A aprendizagem, de natureza individual, concretiza-se através da instrução, tendo por referência um currículo que os alunos devem dominar, persistindo nos seus esforços para aprender. De acordo com Doyle, “a ordem realiza-se pela função de gestão, isto é, pela organização de grupos na sala, estabelecimento de regras e procedimentos, reagindo ao mau comportamento, monitorizando e ritmando os acontecimentos da sala de aula (Doyle, 1980 citado por Doyle, 1986:395).
No entanto, estas duas tarefas estruturais do ensino, na prática, não se podem separar. No seu quotidiano, os professores, lidam com elas em simultâneo, instruindo e gerindo os alunos. Assim, uma boa gestão e organização da sala de aula é uma condição para que a aprendizagem possa ocorrer, dado que o envolvimento dos alunos no trabalho está relacionado com a forma como os professores gerem as estruturas da sala de aula, mais do que com a forma como lidam com comportamentos individuais (Doyle, 1986).
De acordo com a perspectiva de que o comportamento dos alunos é, em grande medida, uma resposta aos níveis estruturais e exigências do ambiente, nas salas de aula, às atividades e tarefas que têm de realizar, torna-se necessário compreender como todos estes fatores se interligam.
Uma das interpretações é dada pela perspectiva ecológica, para a qual a sala de aula é um cenário comportamental, isto é, uma unidade eco-comportamental composta por segmentos que rodeiam e regulam o comportamento. Tal concepção implica que o fluxo das atividades contenha uma duração temporal (limites temporais de duração), um formato físico (materiais disponíveis e arranjo dos participantes no espaço), um programa de ação para os participantes, e um conteúdo focal (tema ou preocupação central do segmento). Deste modo, os segmentos organizam-se em torno das atividades reconhecendo-se que estas são a unidade básica da organização da sala de aula, pese o fato de outros segmentos nela acontecerem, como refere Doyle (1986), quando menciona a existência de quatro níveis estruturais: a sessão da classe (unidade de tempo definida pelo sinal de entrada e saída das sala de aula, para o intervalo, almoço ou casa); a lição (conjunto de atividades reunido por um conteúdo focal comum); a atividade (padrão distintivo de organização dos alunos para trabalharem numa unidade de tempo dentro da lição); e a rotina (programa de ação suplementar que gere os assuntos de manutenção da sala de aula).

Os referidos níveis estruturais podem assumir formas diversas, sendo as mais referenciadas a recitação (resposta dos alunos à pergunta do professor, que se relaciona com uma forma específica de organização de falar, facultada pelo levantar do braço); o trabalho no lugar (pode ser trabalho supervisionado e/ou trabalho independente), que favorece a autonomia dos alunos, podendo, no entanto, levantar problemas de gestão e organização da sala de aula se o professor não for suficientemente atento, ou não fizer o scanning da aula; o trabalho em pequenos grupos; as transições (nas mudanças de contexto). O professor será considerado bom gestor quando marca com clareza o seu início e é capaz de as implementar ativamente de forma suave, sem provocar grandes rupturas, possibilitando que a ordem se estabeleça com brevidade. Podemos distinguir as transições menores ¾ quando fala um aluno e depois outro ¾ das maiores ¾ que são as que ocorrem entre atividades ou fases de uma lição. Há ainda a considerar as interrupções, que são acontecimentos extra-lições, as quais podem provir de dentro, interrupções internas, ou de fora, interrupções externas.
Uma vez a ordem instaurada na sala de aula, os alunos seguem, dentro de limites aceitáveis, o programa de ação previsto e necessário para que determinado acontecimento ocorra. Deste modo, a ordem difere consoante os diferentes tipos de atividades, evidenciando-se em contextos específicos, que o professor desenvolve. Portanto, a ordem na sala de aula exprime a função de gestão do ensino e, segundo este ponto de vista, materializa-se no contexto em que está a ocorrer, sendo fruto das interações decorrentes dos participantes e dos arranjos elaborados para os fins previstos, pelo que pode ser, em última instância, considerada de natureza eminentemente social.

A ordem apresenta-se, entretanto, como uma das condições para a cooperação dos alunos, sendo esta o requisito mínimo para o bom funcionamento das atividades. Construto social, a cooperação reflete a necessidade de as atividades na sala de aula serem construídas pelos participantes, que assumem assim uma atitude de envolvimento ativo no programa de ação. Tal envolvimento pode não existir sem que, por tal motivo, seja posta a ordem em causa. Na verdade, o envolvimento passivo pode não gerar a desordem, mas não compromete cooperativamente os alunos, que só quando majoritariamente envolvidos criam condições de sucesso da atividade.
O envolvimento dos alunos nas tarefas acadêmicas e a ordem na sala de aula podem também ser influenciados pela natureza das matérias. De fato, vários autores chamam a atenção para a importância da compreensão e gosto da matéria pelos alunos, como fator da diminuição do risco de desordem na sala de aula. O nível de exigência do trabalho acadêmico pode ser também fator contributivo para o aumento dos comportamentos disruptivos. Efetivamente, quando o trabalho acadêmico envolve um nível superior de processos cognitivos, como a compreensão, raciocínio e formulação de problemas, gera ambigüidades e riscos para os alunos. Como reação a tal situação, os alunos tendem a aumentar a clareza das especificações por parte do professor, contribuindo assim para uma diminuição do fluxo da instrução, reduzindo o envolvimento no trabalho e contribuindo para a indisciplina na classe. Pelo contrário, tarefas simples envolvendo operações mentais menos complexas e mais aglutinadoras, provocam maior adesão à aula e menos resistência ao trabalho acadêmico. Nem sempre é fácil criar atividades de aprendizagem que interessem, simultaneamente, os alunos mais capazes e os menos capazes. (Arends, 1995:122).
Este interesse dos alunos na atividade pode também ser influenciado pelo contexto da sala de aula que com as suas propriedades específicas, acaba por influenciar os participantes. Entre estas características, podemos realçar, segundo Doyle (1977, 1980, 1986) a multidimensionalidade, a simultaneidade, a imediaticidade, a imprevisibilidade, a publicidade e a historicidade, já anteriormente referidas.
A multidimensionalidade refere-se à grande quantidade de acontecimentos e tarefas na sala de aula que, devido ao número dos alunos, implicam uma programação, planificação e orquestração adequadas. Por seu lado, a simultaneidade reflete o grande número de acontecimentos que acontecem ao mesmo tempo na sala e aos quais o professor tem de prestar a devida atenção. Enquanto dá apoio individualizado a um aluno, o professor não pode perder de vista os restantes, não deixando criar interrupções. A imediaticidade expressa a rapidez com que fluem os acontecimentos, o que nem sempre facilita a reflexão do professor sobre os mesmos. Quanto à imprevisibilidade, refere-se ao rumo inesperado que muitas vezes tomam os acontecimentos e as interações. A publicidade tem a ver com o fato de as salas de aula serem lugares públicos, onde as regras e valores são julgados por todos. A não atuação por parte do professor face a um comportamento disruptivo pode levar os alunos à reincidência ou desenvolvimento do mesmo. No que se refere à historicidade, ela reflete as vivências comuns que a classe adquire pelo fato de viver conjuntamente durante toda a semana.
Estas características apontadas por Doyle refletem-se no contexto da sala de aula, influenciando os comportamentos, quer dos professores, quer dos próprios alunos. Neste contexto sobressaem ainda a organização do espaço físico e a forma de supervisão (individual ou grupal). O rendimento dos alunos pode ser afetado pela proximidade ou distanciamento do professor, gerando-se, com o aumento espacial entre eles, um decréscimo de rendimento nas atividades e um crescendo de comportamentos disruptivos.
Outro fator que influencia o comportamento dos alunos é a existência das regras. Na verdade, da sua compreensão e legitimidade decorre, em grande parte, a sua aceitação, permitindo assim que elas desempenhem um papel de regulador funcional. De fato, ao estabelecerem as condições para a instrução, ou ao restabelecê-las, quando são quebradas, regulam as condições de harmonização do sistema normativo com o sistema produtivo na sala de aula (Estrela, 1992:52). Quando existe harmonia entre os dois sistemas, um acaba por reforçar o outro. Esta harmonia acaba por ser desrespeitada, quando as regras subjacentes a cada formato de atividades ou não são devidamente definidas, ou não consideram os contextos em que se vai desenrolar a atividade. Geram-se assim comportamentos desviantes, desrespeitantes da ordem, cujo grau depende também da força do vetor primário e do tempo de intervenção que ocorre antes do vetor secundário ter ganho força.
Ao professor eficaz cabe criar a ordem, estabelecendo atividades, antecipando os maus comportamentos e cerceando-os, quando surgem (Doyle, 1986:421). Compete-lhe criar ambientes produtivos, na consciencialização de que a ordem, mais do que imposta, tem de ser vivida, construída, no microssistema da sala de aula. É nesta consciência que se começará por ser complacente com a regra, cooperante com ela, decidindo-se, em última análise, aceitá-la, adotando-a!

Bibliografia
ARENDS, I. Richard. (1995). Aprender a Ensinar. Amadora: McGraw-Hill de Portugal.
DOYLE, W. (1986). Classroom Organization and Management. In Witrock, M. (ed.). Handbook of Research of Teaching. New York: Mc Millan.
ESTRELA, Maria Teresa. (1992). Relação Pedagógica, Disciplina e Indisciplina na Aula. Porto: Porto Editora.
PORTUGAL, Gabriela. (1992). Ecologia e Desenvolvimento Humano em Bronfenbrenner. Aveiro: Cidine.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM
NÚCLEO DISCIPLINAR: EDUCAÇÃO PARA INTEGRAÇÃO


APRENDIZAGEM DE CONTEÚDOS POR MEIO DA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA

Evanir Neri Valigura evaligura@gmail.com
Drª. Estela Maris Giordani estelagiordani@smail.ufsm.br
Palavras chave: Transposição Didática, Analogia, Ensino-Aprendizagem
Palabras Clave: Tranposición Didáctica, Analogía, Enseñanza-Aprendizaje


1 TRANSFORMANDO O SABER EM SABER A ENSINAR
Nosso objetivo com esse trabalho é demonstrar, na forma de ensaio, um estudo de um exemplo de transposição didática que pode ser realizado utilizando o Livro “Alice no País do Quantum” de Robert Gilmore (1998). Esta história se desenvolve a partir de alguns conteúdos de Mecânica Quântica. Inicialmente faremos um esclarecimento a respeito da transposição didática e, em seguida passamos a trabalhá-la numa teoria complexa: a Mecânica Quântica.
A escola, dentre suas principais funções, tem o papel da transmissão de conhecimentos produzidos pela humanidade. Moran (2000:24), compreende que “o conhecimento se dá fundamentalmente no processo de interação, de comunicação”. Os conhecimentos científicos na medida em que são elaborados, passam por processos de codificação, sendo que os processos didáticos devem considerar os códigos científicos. Contudo, tais códigos passam por uma decodificação ou transposição para ser apreendida pelos alunos.
Para ocorrer a transmissão ou comunicação, se faz necessário que o conhecimento seja transformado. O processo de transformação do conhecimento coloca diversas problemáticas, dentre elas, a diferença entre os elementos do conhecimento produzido e do conhecimento a ser aprendido (PINHO ALVES, 2001) estabelecendo uma ruptura entre o conhecimento trabalhado na escola aquele produzido originalmente.
Segundo Chevallard (1991:31 apud PINHO ALVES, 2001), a transposição didática é entendida como um processo, no qual, “Um conteúdo do saber que foi designado como saber a ensinar sofre a partir daí, um conjunto de transformações adaptativas que vão torná-lo apto para ocupar um lugar entre os objetos de ensino. O trabalho que transforma um objeto do saber a ensinar em um objeto de ensino é denominado de Transposição Didática”.
Um grande desafio do professor é transformar um conhecimento científico em um conteúdo didático. De fato, teorias complexas, sem perder suas propriedades e características, precisam ser transformadas para serem assimiladas pelos alunos. Assim, a transposição didática pode ser concebida como um conjunto de ações transformadoras que tornam um saber sábio em saber ensinável. “Um processo transformador exige a determinação ou adoção de um ponto de partida ou ponto de referência. O ponto de referência ou o ‘saber de referência’ adotado é o saber produzido pelos cientistas, de acordo com as regras do estatuto da comunidade à qual pertence” (idem, p. 20).
No ambiente escolar, o ensino do saber sábio se apresenta no formato do que se denomina de conteúdo ou conhecimento científico escolar. Este conteúdo escolar não é o saber sábio original, ele não é ensinado no formato original publicado pelo cientista, como também não é uma mera simplificação deste. O conteúdo escolar é um “objeto didático” produto de um conjunto de transformações. [...]. Após ser submetido ao processo transformador da transposição didática, o “saber sábio” regido agora por outro estatuto, passa a constituir o “saber a ensinar” (PINHO ALVES, 2001, p. 21).
O saber a ensinar é aquele entendido como conteúdo escolar ou como programa escolar. Este autor entende que existe uma segunda transposição didática, ou seja, o conteúdo presente nos livros e materiais didáticos ao serem ensinados também são transformados.
Conforme Pinho Alves (2001), o saber científico foi desenvolvido e publicado ao longo de muitos anos por muitos personagens. Passou pela crítica, reformulações, aceitações e legitimação de outros cientistas. Tomamos a Mecânica Quântica como exemplo de saber sábio. “O início da física moderna foi marcado pela extraordinária proeza intelectual de um homem: Albert Einstein” (CAPRA, 2005: 70). Em dois artigos, publicados em 1905, esse autor desenvolveu duas tendências revolucionárias no pensamento científico: 1) a teoria especial da relatividade; 2) um novo modo de considerar a radiação eletromagnética – que se tornaria a característica da teoria quântica, teoria dos fenômenos atômicos. Contudo, apenas 20 anos mais tarde, uma equipe de físicos elabora a teoria quântica.
Ou seja, segundo Pinho Alves (2001) “o saber a ensinar é entendido como um novo saber, sua estrutura de origem está localizada fora do contexto acadêmico produtor do saber sábio. Dessa forma, para que na integração entre objetos de ensino não haja prevalência de conceitos sem significado, é recomendado o uso das diferentes fontes de referência, que inspiram e estabelecem a legitimação de um saber” (p. 23).
O autor ainda afirma que “inserido em um discurso didático com regras próprias, assim como o saber sábio é submetido a regras e linguagem específicas, o saber a ensinar também tem suas próprias regras, além das práticas sociais de referência que se fazem presentes no processo de transposição. Para se tornar saber a ensinar, é necessário que o saber sábio sofra uma espécie de degradação (CHEVALLARD, 1991:47, apud PINHO ALVES, 2001), durante a qual ocorre a perda do contexto original de sua produção através de um processo de descontextualização. O saber é dividido em partes, separado do problema e do contexto que o originou, para permitir uma reorganização e reestruturação de um novo saber, intrinsecamente diferente do saber que lhe serviu de referência” (p. 26).
2 A ANALOGIA DE ALICE NO PAÍS DO QUANTUM
Na primeira metade do século XX, nossa compreensão do Universo foi virada de pernas para o ar. As antigas teorias clássicas da Física foram substituídas por uma nova maneira de ver o mundo, a Mecânica Quântica. “Esta estava em desacordo, sob vários aspectos, com as idéias da antiga mecânica newtoniana, na verdade, sob vários aspectos, estava em desacordo com o senso comum. Entretanto a coisa mais estranha sobre estas teorias é o seu extraordinário sucesso em prever o comportamento observado dos sistemas físicos” (GILMOR, 1998:7).
Consideramos um fragmento de texto do livro: “Alice no País do Quantum” para ser utilizado na transposição didática, páginas 11 a 15 e 19. Trata-se de definições de partículas e elétrons e de como melhor e mais facilmente entendê-las.
Alice era uma menina que estava entediada, vendo televisão. Naquela tarde já tinha assistido o quinto episódio do mesmo seriado. Quando olha para o chão, vê o livro “Alice no País das Maravilhas”, que havia lido anteriormente, e tinha deixado pelo chão ao acabar de ler. “Queria ser a como a outra Alice” e descobrir o caminho para uma terra cheia de seres interessantes e acontecimentos estranhos. “Se houvesse algum jeito de encolher para flutuar através da tela da televisão, talvez eu pudesse encontrar várias dessas coisas fascinantes”.
Quando se deu por conta, estava mergulhada em um mundo fantástico cheio de pontinhos brilhantes que dançavam de uma direção para a outra. Ela estava no mundo atômico, envolta em uma névoa muito densa, que nem podia se ver, apenas queria saber onde estava. Foi quando viu que chegou a um lugar sólido e plano onde os pontinhos começavam a sumir e percebeu que esta cercada por formas indefinidas. Olhou para a forma que estava mais próxima e observou que ela era da altura da sua cintura no máximo e muito difícil defini-la e visualiza-la, pois ficava se movendo de direção para outra.
A forma parecia estar carregando uma bengala ou um guarda-chuva fechado, que ficava apontado para cima. Alice apresentou-se educadamente. “Eu sou a Alice. E você, posso saber quem é”? “Eu sou o elétron spin para cima”, disse a forma. Alice pediu para que ele parasse de se mover um pouco, para que ela o visualiza-se com mais clareza. Embora receoso de que não houvesse espaço suficiente, ele tentou de qualquer forma. Assim que passou a diminuir a sua taxa de agitação, mais se expandia para os lados e mais difuso ficava. Naquele momento, apesar de não mover-se tão rapidamente, ele estava tão indefinido e tão fora de foco que Alice não conseguia vê-lo com mais clareza do que antes. “Isto é o melhor que posso fazer”, resfolegou o elétron. “Receio que mais lentamente eu me mover, mais espalhado eu fico. As coisas são assim aqui no País do Quantum: quanto menos espaço você ocupa, mais rápido você tem de se mover. É uma das regras e não há o que fazer”.
“Realmente não há espaço para diminuir a velocidade por aqui”, continuou o elétron. Os elétrons são muito pequenos e completamente idênticos uns aos outros, não apresentam características particulares. De fato, eles têm algum tipo de rotação, apesar de não ser possível dizer exatamente qual é que está em rotação. Uma característica peculiar é a que todos giram à mesma taxa, não importando em que direção a rotação é medida. A única diferença é que uns giram numa direção e outros giram na direção oposta. Dependendo da sua direção da rotação, os elétrons são conhecidos como spin - para cima ou spin - para baixo.
“Que seres estranhos”, pensou Alice. “Acho que nunca conseguirei ver como realmente são de verdade já que não param quietos e nada indica que um dia pararão.” Porque não parecia ser possível fazê-los se moverem mais devagar.
Alice então pergunta onde estão?
- “Numa estação férrea, é claro”. Respondeu alegremente um dos elétrons. Difícil era saber quem tinha falado, pois todos eram muito parecidos. “Vamos pegar o trem de ondas para aquela tela que você vê. Acredito que você vai pegar o expresso fóton, se quiser ir mais longe”. “Está falando da tela da TV?”, Alice perguntou. “Ora essa, é claro”, disse bem alto, um elétron. “Venha! Temos que embarcar, o trem já está aqui”.
De fato, Alice pode ver uma fila de pequenos vagões alinhados na estação. Eram todos bem pequenos, alguns estavam vazios, outros estavam ocupados por um elétron e, outros ainda, por dois elétrons. Os vagões se enchiam rapidamente e Alice percebeu que nenhum vagão levava mais de dois elétrons, pois, quando passavam por perto outros vagões, os ocupados por dois, gritavam: “Lotado, lotado!”.
“Vocês não poderiam espremer mais do que dois elétrons em um vagão, estando o trem assim tão cheio?”, perguntou Alice a seus companheiros. “Oh, não! Nunca além de dois elétrons juntos, esta é a regra. Acho que teremos de ocupar vagões diferentes”, disse Alice, um pouco contrariada, mas o elétron a tranqüilizou. “Você não é problema algum! Você pode entrar no vagão que quiser, é claro! – Não vejo como isso será possível”, respondeu Alice. “Se o vagão estiver cheio demais para vocês, com certeza não haverá espaço para mim também.”
“De jeito nenhum! Os vagões só podem acomodar dois elétrons, por isso os lugares para elétrons devem estar quase todos tomados, mas você não é um elétron! Não há nenhuma outra Alice no trem, então há espaço mais do que suficiente para uma Alice em qualquer um dos vagões.”
Alice não entendia tudo o que o elétron dizia. “É este aqui?”, perguntou ela ao seu companheiro. “Aqui tem um vagão com um elétron só. Dá para você entrar aqui?”. “Claro que não!” ele disparou, horrorizado. “Este também é um elétron spin para cima. Não posso dividir um vagão com outro elétron spin para cima. Que sugestão! É totalmente contra meu princípio.” “O que quer dizer contra os seus princípios? Alice perguntou.
“Quero dizer aquilo que disse. Contra meu princípio, ou melhor, contra o princípio de Pauli, que proíbe dois de nós, elétrons, façamos a mesma coisa ao mesmo tempo, o que inclui ocupar o mesmo espaço e ter o mesmo spin”, ele respondeu ofendido.

3 ANALOGIAS COMO TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA
Na viagem de Alice até aqui, podemos enunciar pelo menos dois princípios: o da Incerteza de Heisenberg e o de Pauli. O Princípio de Incerteza de Heisenberg diz que nenhuma partícula pode ter valores bem definidos para posição e velocidade ao mesmo tempo. Isto significa que uma partícula não pode permanecer estacionária numa determinada posição, já que, uma partícula estacionária tem uma velocidade definida de valor zero.
O Princípio de Pauli diz: “Elétrons são absolutamente idênticos e obedecem a esse princípio de exclusão, que impede que haja mais do que um elétron no mesmo estado ou dois, quando você inclui as diferentes direções possíveis para o spin. É uma lei que se aplica quando existem muitas partículas completamente idênticas em todos os aspectos”.
O livro “Alice no País do Quantum” é uma alegoria da física quântica, no sentido dicionarizado de “uma narrativa que descreve um assunto sob disfarce de outro”. O modo como as coisas se comportam na Mecânica Quântica parece muito estranho para nossa maneira habitual de pensar e, torna-se mais aceitável quando fazemos analogias em situações com as quais estamos mais familiarizados, mesmo quando essas analogias possam ser inexatas (GILMORE, 1998: 7).
A analogia não é uma representação verdadeira da realidade na medida em que os processos quânticos são de fato bastante diferentes de nossa experiência ordinária. Uma alegoria é uma analogia expandida, ou uma série de analogias. No livro, os lugares por onde Alice viaja se parece mais com um parque temático no qual às vezes ela assume o papel de observadora e outras vezes se comporta como se fosse uma espécie de partícula cuja carga elétrica pode variar.
O país do Quantum mostra os aspectos essenciais do Mundo Quântico: o mundo que todos nós habitamos. A maioria da história é ficção e os personagens são imaginários embora as notas que descrevem o “mundo real” sejam verdadeiras. Nas narrativas, encontramos muitas afirmações obviamente absurdas e bastante divergentes do senso comum, porém na maioria das vezes são verdadeiras.
Vários aspectos pelos quais a teoria quântica descreve o mundo podem parecer absurdo à primeira vista e possivelmente podem assim parecer da segunda, terceira até a enésima vez. A antiga mecânica clássica de Newton é incapaz de qualquer tipo de explicação para os átomos e outros micros sistemas. É impossível enfatizar o suficientemente o notável sucesso prático da mecânica quântica. Embora o resultado de uma medida possa ser aleatório e imprevisível, as previsões da teoria se ajustam aos resultados médios obtidos a partir de muitas medidas.
A teoria quântica foi desenvolvida para explicar observações feitas nos átomos. Desde sua concepção, foi aplicada com sucesso ao núcleo atômico, à interação forte de partículas que provem do núcleo e ao comportamento dos quarks dos quais são compostas. Já a aplicação foi estendida por um fator de algo de cem bilhões. Os sistemas considerados tanto diminuíram em tamanho como aumentam em energia por esse fator.
Esta história é uma metáfora e exemplifica como as teorias complexas podem se transformar em formas simples sem com isso perder as suas características ou sofrer distorções em relação ao universo dos conhecimentos científicos. O rigor teórico é conservado na história e a todo o momento implicam a sua compreensão. De modo que, tanto o professor pode partir da teoria quanto da analogia pois necessariamente uma porta a outra. Este movimento implica a vigilância epistemológica no processo de transposição (GRILLO et all.; 2001).
Analogia, conforme Houaiss (2004), significa “relação ou semelhança entre as coisas ou fatos [...] do lat. Proporção matemática, correspondência, está em relação com” (p. 202). Assim, as analogias são formas de transposição didática. Estando consciente da transposição didática, cabe a quem utiliza-la a tarefa de criar um “cenário” menos redutivo ao dogmatismo apresentado pelos livros-didáticos e minimizar a diferença entre o tempo de ensino e o tempo de aprendizagem deste objeto ensinado.
Na diversão propiciada pela história de Alice encontramos representações complexas do mundo que nos cerca. Utilizando do recurso didático da História de Alice o professor de Física pode de modo lúdico e sensível conduzir os alunos a viagem que Alice fez descobrindo o mundo a partir da mecânica quântica. Essa analogia é um instrumento que pode mediar e facilitar as aprendizagens dos alunos. Desenvolver essas mediações pedagógicas para as aprendizagens de saberes científicos é papel tanto da Didática como de cada profissional da educação. O desenvolvimento de instrumentos assim, requer não apenas um profundo conhecimento teórico mas, sobretudo, implica uma práxis profissional maturada existencialmente como problemática a ser enfrentada no sentido de existir e de se constituir um profissional da educação.
A transpor significa conforme Houaiss (2004) “passar além de, deixar para trás (um limite); ultrapassar” (p. 2753). Além disso, pode ter o sentido de tradução, transferência, transplante ou transporte. Esse significado apela para o sentido de uma passagem de uma categoria a outra implicando a comunicação ou ligação com uma adaptação no sentido de superar. Entendemos que esta passagem deve permitir a reversibilidade entre realidade, representação e teoria (MENEGHETTI, 2004).
Entre a realidade e símbolo existe uma mediação pedagógica a ser construída pelo professor e pelo aluno. Esta mediação entre os processos da construção do pensamento prático, simbólico e lógico-formal, implica um percurso de possibilidades múltiplas e até contraditórias. E, quem faz a condução desses processos é um profissional da educação que é pessoa. Esta pessoa é uma referência interveniente no processo de transformação ou mediação entre o real e a linguagem científica e vice-versa.
É importante observar que ao mesmo tempo em que a analogia de Alice no País do Quantum é um instrumento de transformação e de transposição de um saber científico a um saber ensinável também supõem a transformação do aluno e do professor do saber ensinável ao saber científico e destes para a realidade. Desta forma, a analogia não é usada em si mesma, mas como mediadora de um saber complexo que, muito embora inicialmente seja transposto para uma forma mais simples para ser decodificada necessita da compreensão de pelo menos alguns dos elementos que compõem a complexidade teórica de que faz parte bem como ser relacionada com situações concretas do mundo em que vivemos. Por isso, tanto o professor quanto o aluno, com a analogia, são impulsionados a desenvolverem as transformações necessárias entre analogia, teoria e realidade.


REFERÊNCIAS

CAPRA, F. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2005.
GILMORE, Robert. Alice no País do Quantum: uma analogia da Física Quântica/Robert Gilmore; tradução André Penido; revisão técnica Ildeu de Castro Moreira. Rio de Janeiro: Jorge Zahaar Editora, 1998.
GRILLO, M. et all. Conhecimento escolar e transposição didática: o posicionamento de professores. In: FERNANDES, C. M. B. e GRILLO, M. (orgs.). Ensino Superior: travessias e atravessamentos. Canoas, ULBRA, 2001.
HOUAISS, A. e VILLAR, M. S. Dicionário Hoaiss de Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
MENEGHETTI, A. Manual de Ontopsicologia. 2ª ed. Recanto Maestro: Ontopsicologógica Editrice, 2004.
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2002.
PINHO ALVES, J. Regras da Transposição Didática aplicada ao Laboratório Didático. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 17. nº 2. Agosto 2000. p. 174-188.